Nos dias de hoje, a tarefa não é fácil. Nossa sociedade incentiva muito mais o "TER", do que o "SER". A mídia é a principal vilã, bombardeando novidades das marcas de artigos infantis o tempo todo. Isso, sem contar os familiares, que enchem as crianças de presentes nas datas comemorativas, e os colegas da escola, que vivem se gabando das mais recentes aquisições.
Confesso que me preocupo bastante com o assunto. É claro que vivemos num mundo moderno, capitalista, que o consumo faz parte de tudo isso, etc. Mas a gente tem que buscar o equilíbrio, não é? Bom senso é a base de tudo na minha opinião. O exagero nunca é saudável.
Resolvi falar sobre isso porque acabei de ler uma matéria na revista Crescer que me chamou a atenção. Numa entrevista simples e curta, a coordenadora de Educação do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana fala sobre a importância do tema dá algumas dicas para os pais.
Achei bem interessante, também, a proposta do Instituto Alana, que debate questões relacionadas ao consumismo envolvendo crianças e incentiva reflexões sobre as conseqüências do fenôneno nessa fase da vida.
Recomendo a leitura!
Mari,
ResponderExcluirEsse é um assunto que eu presto muito atenção, e é necessário um grande esforço para fugir deste consumismo.... um exemplo são os jogos. Hoje em dia todos eles se utilizam de personagens de desenhos e heróis para vender, como o banco imobiliário, cara a cara, queba-cabeça entre tantos outros.
Outro exemplo é a páscoa. Todos os ovos são de personagens, com brinquedos que eles usam por 10 minutos, e custam uma fortuna!
Mas temos que continuar procurando alternativas.
Beijos!!! Déia
Acho essa questao muito importante! Obrigada por traze-la ao blog. O consumo vai nos acompanhar a vida toda, mas eh de pequeno que se comeca a aprender a nao ser exagerado e a usar o bom senso, como vc bem disse. Aos pais, cabe a tarefa de ensinar, de impor limites, e de dar o proprio exemplo. Um baita aprendizado para mim, que me considero uma pessoa consumista. Mas, ser pai eh aprender de novo e melhor! Bjs. Camila
ResponderExcluirAcho que só o fato de termos essa consciência já é um bom começo, né?
ResponderExcluirobrigada pelos comments, meninas!
beijos
Mari eu me preocupo com isso. Ainda mais que a Gigi foi a primeira neta, bisneta, sobrinha... O modo como a gente fala as coisas faz toda a diferença. Elas devem compreender o que estamos dizendo e não simplesmente guardar a mensagem como algo negativo. E para mim este é o maior desafio. Tento colocar este assunto para ela como uma troca: no aniversário, no natal, no dia das crianças. Se ela doar os brinquedos que não usa para crianças que nao tem, ela ganhará novos e por aí vai. Ela já entendeu que presentes grandes só em grandes ocasiões e me surpreendeu outro dia numa loja dizendo vários nãos, a brinquedos que oferecia para ela. Enfim é um trabalho duplo...ou até triplo... DIzer não a nossos filhos não é fácil mas necessário!
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