27 de jul. de 2011

Roupas que crescem com a criança

Como toda criança perde roupa muito rápido, a gente acaba não tendo coragem de investir muito em peças bacanas, não é?
Foi pensando nisso que surgiu a empresa americana Plum, com uma idéia inovadora e muito interessante. Através do site, você diz o tamanho de roupas que seu filho usa. Em poucos dias, recebe em casa um pacote de peças das melhores marcas, que a criança pode usar até não servir mais.

Depois, num prazo máximo de 3 meses, você manda as peças de volta para a empresa, pelo correio, sem pagar nada, nas condições que estiverem (podem até estar manchadas). Eles vão lavar as peças e enviar para outras famílias. Se estiverem muito destruídas, doam para famílias carentes. E, em seguida, você pode pedir um novo pacote de peças, num tamanho maior.


Para usar o serviço, paga-se uma mensalidade de U$16,00, em média, dependendo da quantidade de peças que o cliente quiser receber por vez.

Achei genial!
E parece que o negócio está sendo um sucesso nos Estados Unidos. No site diz que está "sold out", funcionando apenas através de lista de espera.

Uma pena que não existe nada desse tipo no Brasil. Mas, para falar a verdade, não sei se aqui funcionaria tão bem. Brasileiro gosta de comprar coisas novas, principalmente para as crianças. É cultural... No geral, acho que prefere pagar menos por uma peça de qualidade inferior, que seja nova, do que "alugar" uma roupa bacana, mas que já foi usada por outra criança desconhecida. Não  acham?
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

19 de jul. de 2011

Será que a letra de mão vai desaparecer?

Nos Estados Unidos, algumas escolas estão deixando de ensinar a letra "cursiva", segundo reportagem do Estadão de ontem (18/7). Essa forma de escrita vem sendo considerada ultrapassada e, portanto, seu ensino tornou-se opcional em 40 estados do país e, em poucos anos, será extinto.

Ao mesmo tempo que faz total sentido, já que a nova geração quase não escreve mais à mão e, quando o faz, pode usar a letra de forma, achei meio estranho. Tem coisas que a gente acha que sempre vão existir, independentemente do progresso, não é?

Imaginem, as crianças não farão mais caligrafia, não conseguirão ler anotações, cartas ou diários antigos de seus pais e avós...  Será que vão assinar em letra de forma?

Polêmico...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

18 de jul. de 2011

A mãe perfeita é um mito

Este é o título de uma entrevista interessantíssima que saiu na revista Veja dessa semana. Vocês leram?

A entrevistada foi Elisabeth Badinter, filósofa francesa e estudiosa super respeitadada sobre questões que envolvem a maternidade.

O assunto é um tanto polêmico, principalmente quando a filósofa tenta combater o pensamento moderno, valorizado pelas feministas, de que toda mulher deve ser mãe - e perfeita.

Acho que a entrevista ainda não está disponível na internet, então vou colocar alguns trechos aqui.


"Tento desconstruir um mito que vem se consolidando nas sociedades modernas com a participação de todos esses grupos - o da mãe perfeita. Movidos por ideologias as mais variadas, feministas, ecologistas e intelectuais que eu combato tratam de sedimentar no caldo cultural do século XXI a idéia de que, uma vez mãe, a mulher deve enquadrar-se em um modelo único, obedecendo a dogmas que, de tão atrasados, sepultam os avanços mais básicos trazidos pela industrialização. Estou falando de pessoas que torcem o nariz para as cesarianas e chegam a fazer apologias do parto sem anestesia, sob o argumento de que há beleza no sacrifício feito em nome dos filhos já no primeiro ato. Demonizam o uso da mamadeira e até o da fralda descartável. Para essa gente, as mães nunca devem estar indispostas para suprir as necessidades de sua prole. Essa pressão só causa frsutração e culpa nas mulheres."


"As mães que põem os interesses e as vontades dos filhos sempre acima dos seus são vítimas desse equívoco historicamente determinado. Essas mães acreditam que a dedicação incondicional pode ajudar a produzir uma criança perfeita, resultado dos incentivos constantes. Nada mais típico do grande equívoco atual, baseado numa interpretação exagerada da psicanálise, do que a idéia de que crianças devem ser poupadas de toda e qualquer frustração. Esse excesso costuma produzir efeitos colaterais desastrosos - tanto para a mãe como para a criança."

Uau... Complexo, não?
Comments, por favor...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

15 de jul. de 2011

Tarde de férias no parque

Nunca fui muito fã da Xuxa. Não comprei o DVD de para as meninas e elas não costumam assistir TV aberta. Mesmo assim, adoram a loira. A Gabi sabe cantar várias músicas e gosta de dançar algumas coreografias com as amigas do prédio.

Se fosse só isso, tudo bem. Mas não parou por aí... Sabem onde fui levá-las esta semana? No Parque da Xuxa. E passei a tarde lá, acreditem ou não.

A melhor amiga da Gabi convidou, ela amou a idéia e me pediu para ir. Eu até que hesitei um pouco, mas não tive coragem de tirar esse gostinho dela, principalmente porque está no auge das férias, em São Paulo, com energia de sobra.

Concordei em deixar a Bia e a Gabi irem de taxi com a babá e com toda a "tchurma" da amiguinha (incluindo a avó, a babá e a prima). Mal comecei a comemorar as horas de sossego que teria em casa para me dedicar aos meus projetos, e já senti aquele famoso sentimento de culpa por não levá-las de carro, já que o parque fica um pouco longe. Decidi, então levá-las e ir buscar no final do dia.

Mas foi quando comentei, por acaso, a programação do dia com a minha mãe, que me senti mais desnaturada ainda. "Como assim, você vai largar suas filhas sozinhas num parque com a babá? Ela não vai dar conta das duas, a Bia ainda é muito pequena (1 ano e 9 meses), pode se perder, se machucar, etc, etc", disse a avó.

Ai ai ai... Será que eu sou desencanada demais, ou será que a minha mãe é que exagerou na preocupação? Não sei, mas depois dessa, melhor não arriscar, né? Desmarquei tudo o que tinha pra fazer e lá fui eu, de mochila nas costas e máquina fotográfica na mão, levando a turma toda para uma tarde no parque da Xuxa.

E não é que foi divertido? Apesar do parque ser fechado, dentro de um shopping e ter um pouco de fila nas principais atrações, acho que as meninas se sentiram no mundo da Xuxa. Ficaram eufóricas e curtiram cada minuto. Assistiram a um show de música, peça de teatro, brincaram no trenzinho, carrossel, montanha russa que cai na água (mini), fizeram tatuagem, comeram pipoca, algodão doce, etc, etc.

A pequena Bia não aguentou até o final e desmaiou de sono no carrinho de bebê que - felizmente! - o shopping oferece como cortesia.

Fomos embora somente quando o parque fechou. Todo mundo super cansado, mas muito feliz!


 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...