A primeira vez em que levamos a Gabi ao teatro, ela tinha 2 anos e pouco. Era uma peça do Cocoricó, que ela amava na época. O teatro era pequeno, o tema era familiar e ela estava com mamãe e papai. Situação perfeita, não?
Não! Quando a peça começou, o palco estava todo escuro. De repente, um barulho bem alto de trovoadas. Em seguida, aparecem atores vestidos de preto, manipulando fantoches gigantes, praticamente "berrando". Não precisou de mais nada. Ela levou o maior susto, começou a chorar e quis ir embora. Tentamos acalmá-la, mas não teve jeito. Saímos do teatro 5 minutos após o início da peça.
A segunda vez ela foi com a escola. O ator principal é professor da escola, a peça era bem leve e ela foi com todos os amiguinhos. Até onde eu sei, foi tudo bem, mas ela quis ficar no colo da professora.
Agora que ela já está maiorzinha, resolvi repetir a experiência e ela ficou super empolgada com a idéia.
A peça era "O Casamento da Dona Baratinha", no clube Pinheiros, semana passada.
Foi super tranquilo! Gabi estava feliz da vida e ficou super entretida prestando atenção em tudo e comendo pipoca. Mas a peça era muito longa, o assunto não era dos mais interessantes, e depois de meia hora todas as crianças já estavam dispersas, fora de seus lugares, querendo subir no palco. Uma confusão! Nós ficamos até o final, mas até eu já estava sem paciência.
Resumindo, teatro é muito legal e acho que temos que continuar proporcionando este tipo de experiências aos nossos filhos. Mas precisamos escolher peças de qualidade, adequadas para cada idade. Aí é que está o desafio, pois às vezes parece que nem os próprios produtores conseguem fazer a classificação etária da forma correta.
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