A escola ideal

Li esses dias no Estadão uma matéria sobre a busca pela escola ideal para os filhos.  Confesso que as vezes eu me pego pensando no assunto, tentando decidir se a Gabi vai para uma escola bilingue, para uma escola rígida ou construtivista, qual é o melhor momento para esta mudança, etc.
Ainda não tenho nenhuma resposta e continuo analisando, conversando com as pessoas sobre o assunto, pedindo opiniões. Tudo sem neuras, sem pressa.

Só sei que a notícia me assustou um pouco. Acredita que nos melhores colégios de São Paulo - aqueles que tem nota máxima no ENEM - a disputa é tão grande que já existe reserva de vagas para 2014? Será que eu é que sou tranquila de mais, ou as pessoas é que estão exagerando? Existem até profissionais especializados em ajudar os pais nessa decisão...

Acho que muitos pais ficam tão angustiados porque transferem para os filhos as suas próprias frustrações. Querem que os filhos tenham tudo o que eles não tiveram ou, muitas vezes, querem que o filho siga aquela sonhada carreira que ele acabou não seguindo. É aí que mora o perigo...

Bom, a decisão final é de cada um e eu não estou aqui para julgar ninguém. Mas, no final das contas, encontrei algumas dicas interessantes, que podem ajudar os pais nesse difícil processo de escolha:
- Não existe a escola perfeita, mas com certeza existe aquela que mais se encaixa no perfil da criança. 
- A escola não precisa oferecer tudo. Há atividades que podem ser feitas fora, como línguas ou esportes.
- É recomendável que os pais visitem os colégios nos momentos de entrada ou saída de alunos. Assim, eles podem observar os outros pais e avaliar se são da mesma tribo, pois é a casa dessas pessoas que a criança vai frequentar.
- Avaliar bem o quanto a família pode gastar. Além da mensalidade, é preciso considerar viagens, atividades extracurriculares e até os aniversários e passeios com os colegas.
- Um erro comum é procurar uma escola que ofereça aquilo que os pais acham que falta em casa. Por exemplo, escolher uma escola rígida, que imponha os limites que a criança não recebe da família. "A escola deve ser encarada como uma extensão de casa".

Simples, né?