4 de jul. de 2010

Vacina light

É... "a medicina está avançada", já diria o meu pai. 
Isso não é novidade pra ninguém, mas confesso que dessa vez, fiquei surpresa.
Dá pra imaginar uma menina de 3 anos e meio indo tomar vacina e não chorar nem um pouquinho? Pois é... foi o que aconteceu semana passada com a Gabi, quando a levei para tomar a tal da vacina contra a H1N1 (que incluía também a gripe comum).

Fomos ao consultório do pediatra, onde elas costumam tomar as vacinas desde bebês (a esposa do médico é enfermeira). Gabi, que claramente estava meio apreensiva, foi logo dizendo para ele "minha amiga Luísa já tomou e disse que dói".
Com a maior calma do mundo, o médico respondeu: "Não vai doer nada, pois aqui tem uma abelhinha que é colocada nos seu braço na hora da vacina e não deixa sentir dor. É uma novidade que eu trouxe dos Estados Unidos, blá, blá, blá..."

E não é que essa abelhinha funcionou, mesmo? Acreditem se quiser, mas a Gabi nem sentiu a picada da vacina. A abelhinha tem uma espécie de motor que fica fazendo um barulhinho, que parece um zumbido de abelha, e dando leves choquinhos no braço da criança. 

Os "choquinhos", segundo a enfermeira, tem a função de estimular e confundir os receptores da criança. Assim, quando recebe a picada, ela nem sente, pois está concentrada no "movimentos" da abelhinha.

Não sei se eu consegui explicar direito... Só sei que achei muito legal, pois entrei no consultório preparada para um escândalo, para o surgimento de um daqueles traumas em relação a agulhas, que as pessoas carregam pela vida inteira, etc, etc. E o que aconteceu foi totalmente o contrário: uma criança saindo com a melhor cara do mundo, feliz por ter conseguido tomar a vacina sem chorar, e ainda perguntando: "quando é que eu tenho que vir tomar a outra dose?"



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Um comentário:

  1. Adorei o titulo do post. Demais essa dica!
    Seu blog esta fantastico!
    Bjs.
    Camila

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